sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre Freddy Krueger e o plano de saúde...

Escolher médico em São Paulo não é uma tarefa exatamente fácil.

Eu sou acostumado com o interior, onde você tem um médico de confiança pra tudo, vai nele de olho fechado e é tão íntimo de você e toda sua família que não pode nem contar direito os sintomas pra ele, porque se descobre que você deu umas bimbadas por aí é possível que tenha sido com a filha dele. Aquela vaca. (#desabafo)

Então. Em São Paulo num tem disso. Pra começar que médico tem especialização. Cada um trata de cada coisa. Quando eu abro a guia do convênio, meu único e fidedigno critério de seleção é a distância da minha casa. Ou seja: Se o Freddy Krueger (obrigado Google) atende aqui na esquina, eu vou nele. Se o Ivo Pitanguy atende em Itaquera, jamais. Entendeu a relação? É super inteligente.

E o tempo que eu perdi no Paint fazendo isso?

Aí eu ligo e falo com a secretária. Se ela me diz que ele pode me atender AGORA, ou muito em breve, eu desligo, porque né? Médico desesperado por cliente, deve ser uma bosta. Se eu ligo e ela fala que a consulta é só pra daqui a 17 anos, eu desligo, porque né? Médico ultraocupado é metido e não tem tempo pra te ouvir direito.

Ou seja: tem que ser perto e medianamente ocupado. Pronto, tá aí uma coisa difícil pra cacete de encontrar. Ah, e se possível, confiável.

Então DÁLISENS que eu tenho que ir achar um. Depois conto como foi. Ou não. E se for o Freddy?!

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