terça-feira, 23 de setembro de 2008

Quando a luz dos olhos meus...

Tem uma coisa, que eu posso fazer workshops internacionais, mestrado, pós-doutorado, MBA com Bill Gates e Steve Jobs juntos, mas ainda assim não vou aprender a fazer bem: Conversar com vesgos.

Eu sei que é uma puta mancada eu estar falando isto aqui, e nem acho legal ficar tirando uma com defeitos dos outros...mas tenho CER-TE-ZA (soletrado, pra afirmar uma certeza grande) que incontáveis pessoas no mundo também não o sabem.

Primeiramente o grande dilema: Para onde olhar? Existem dicas...como "olhe para o que está olhando para você", ou ainda "não olhe em nenhum, mire no meio dos olhos"...mas sabemos todos que nada disto é efetivo. E o olho que chama mais atenção do que tudo, é aquele mais comunista, libertino e revoltado.

O segundo dilema é: Como se concentrar no que estas pessoas falam, se você não sabe sequer pra onde olhar? Não dá!!! Um vesgo pode passar o número de sua conta bancária com a senha, que ninguém vai saber! Todo mundo fica tão preocupado em onde olhar, e também em não parecer estar incomodado, ou ainda não deixar o vesgo perceber que fitamos exatamente o olho atordoado, que qualquer informação que saia de dentro da boca de um deles, se torna incompreensível!

Por isto divido minha frustração em não saber em que olho confiar. E os estrábicos que me perdoem...prometo que olharei para o céu da próxima vez.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Really Short!

Agora que resolvi sair da vida sedentária (antes que meu sofá crie um buraco com o formato de minha bunda) vivi um dilema, dias atrás. Sim, porque existem dois tipos de shortinhos ridículos para correr: aquele que é meio folgadinho, só que mais curto que os da falecida Carla Perez (é...a original...aquela do Gera Samba, morreu no bisturi já faz alguns anos), deixando toda a branquidão das coxas à mostra, ou então aquele mais compridinho agarrado, que marca até o fiofó.
A partir disto, suas variações...porque tem gente que quer usar o curto, mas envergonha-se das coxas, e quer usar o longo, mas envergonha-se de sua explicidade. E aí usa os dois sobrepostos, que é quase mais ridículo que os dois separadamente.

Estava eu na Centauro (uma loja aí de artigos esportivos que eu só costumava passar em frente) tomado pela angústia desta decisão. Como minha forma não permite pensar muito, peguei o curtinho larguinho. Mas esta é uma daquelas decisões que você pode escolher qualquer um, pois, assim que vestir, pensará imediatamente que foi um grande engano. Portanto, é abraçar o capeta já que se encontra nas imediações do inferno.

Mas então chega o dia em que você não estará mais a sós dentro de um provador silencioso. Tem que encarar a realidade, vestir o shortinho, e dirigir-se a algum lugar público. Sorte que existem parques cheios de pessoas fitness, que também portam estas mesmas indumentárias, e não podem rir uns dos outros. Quão ridículo eu fiquei é indecifrável. Eu me dobraria em uma sarjeta qualquer para rir de mim mesmo. Talvez esta seja uma boa escala de medidas...

E foi neste momento que eu pensei: Ai Deus...o que será que está passando no TV Fama?

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sonho...meu?

Bem...depois que postei aquele meu sonho aqui (sobre o encontro evangélico), não param de me acontecer sonhos bi-zar-ros (sim, eu sei separar sílabas, HA!).
O primeiro foi que meu tio, japonês original de fábrica do Japão mesmo, de uns 70 anos, ganhou o American Idol. Foi um dos momentos mais estranhos. Eu estava na Platéia segurando uma placa tipo "Ariga Rulez!" e torcendo insanamente por ele que fazia uma performace de deixar o cara mau humorado do American Idol com lágrimas nos olhos. No mínimo assustador.

O outro eu estava em uma casa X que era a minha mas não era a minha (sabe essas coisas?). Aí aparecia um raio de uma mariposa (não aquelas mariposinhas...MARIPOOOOSA mesmo...grande e marrom que supostamente soltam pós cegantes).
A desgraçada ficava lá e ia pra outro lado e voava sem parar e eu sem conseguir apanhá-la. Foi um cu pra conferir, como já diz minha madrinha.
Quando eu consegui, segurei pela asa, e era gorda e mole. Tenho aflição nas pontas dos dedos indicador e dedão até agora só de lembrar daquela situação. Só sei que a hora que apertei o despertador tocou e me salvou daquela nojeira toda.

Joguei no bicho e não ganhei nada.

sábado, 6 de setembro de 2008

Leve Leite

Em plena campanha à prefeitura de SP lembrei do Leve Leite do Tio maluf. Ai, como seria bom se alguém me trouxesse uns leitinhos de vez em quando. Não aguento mais ter que ir ao Pão-de-Açucar-Enfio-a-Faca-Mesmo-e-daí pra buscar meu alimento lácteo.

Acho que Maluf tem meu voto....

Sonho meu...

Que todo mundo tem sonhos bizarros, não é novidade. Agora o sonho que eu tive semana passada, foi ridículo. E vou contar a história a seguir.

Sonhei que estava com uma amiga praticamente atéia em uma convenção dos evangélicos em algum lugar dos Estados Unidos. Nós estávamos em volta de uma piscina muito muito muito grande, do tipo Michael Phelps ganha ouro. Na ponta, sobre um palco montado, estava uma mulher que foi minha chefe quando morei nos EUA, uma velha sapata, frustrada, que só fazia encher meu saco. Acho que ela não era protestante, nunca vi nenhuma sapata concordando muito com o R.R. Soares. O caso é que eu e minha amiga perguntávamos insistentemente (tudo em um bom inglês) coisas que punham em cheque toda a moral e o bom costume tradicionalista dos protestantes.
A coisa foi ficando tensa...e a mulher, vestida com uma farda meio Hitleriana, começou a gritar: Killlll themmmmm! Killlll them aaaaalllllllllll (com um ar pra lá de assustador). Daí os losers foram nos arremessar na piscina e caíram também. E virou uma mega confusão...do tipo umbral molhado...ou as provas da banheira do Gugu, só que numa versão mega e com a piscina cheia.
Quasemorri afogado e acordei sem ar.

Puta que pariu...vai ter sonho escroto assim lá na Califórnia.

Fim!

Da série odeio...

Se tem algo que me irrita também é molhar a barriga na pia. Vai tomar no cu. Pra começar, você está na pia porque está provavelmente lavando louça, o que por si só já é algo suficientemente irritante e desagradável. Tá. Posto isto, molhar a barriga na pia, além de te demonstrar com todas as letras e um safanão na orelha que sua barriga está maior do que deveria, te deixa molhado, absolutamente gelado, e inevitavelmente atrairá olhares de pessoas que você não se orgulharia em apresentar uma poça na camiseta. E a camiseta sempre é aquela que você escolheu a dedo. Ah, não adianta secar. Esta água quando entra em contato com a camiseta se torna imediatamente insecável.

Conclusão: É uma Lei de Murphy completa! Puta que pariu.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Prazer Momentâneo o caralho!

No livro Memórias Póstumas de Braz Cubas, Machado de Assis sugere, por meio de seu personagem, que alguns prazeres cotidianos são inigualáveis, como por exemplo vestir sapatos apertados e depois tirá-los ao final do dia. Além de ser meio sadomazo esse conceito, eu tenho certeza que ele nunca teve um All Star de couro.

Vai apertar assim a mãe do Senhor All Star. Tá...talvez este seja um nome fictício...Mas ele entendeu a mensagem. O meu sonhado All Star branco de couro (sonhado porque custava mais do que eu achava justo...então por longo período evitei de comprar. Mas dái o preço só subia com o passar do tempo, então resolvi comprar antes que passasse de injusto a ridículo) é quase inutilizável. O primeiro dia me proporcionou machucados no calcanhar de dar inveja a qualquer sapato novo. E aí esses machucados prolongam sua existência ao infinito, sempre refeitos à medida que as pessoas me dizem "Vai usando que laceia" e eu caio nesse golpe. Pra começar quero dizer que não vou falar o que laceia com o uso (tão umido e escuro quanto você deve estar pensando) . Com certeza não é aquele All Star.

Então, passei de uma relação de amor para uma relação de ódio. E como não sou tão sadomazo quanto Machado, estou quase desistindo dele. Não adianta algodão, gaze, band-aid...NADA. Tudo sai em 5 minutos. Vou aguardar estas feridas se curarem até o fim, depois tento de novo. Próximos capítulos da novela, você só confere aqui, no Blasfêmias. Ou não...acho que só queria blasfemar o tal do All Star!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Porqueeeeeeeee?

Uma coisa na vida que eu nunca consegui assimilar foi o uso dos porquês. Nunca entendi quando tem que usar o porque, o por que, o porquê e o por quê. E pode explicar, que 10 minutos depois eu não vou mais lembrar. Diferente de todas as letras de música do Chitãzinho e Xororó, que lembro de cor e salteado até hoje. Infelizmente.

Portanto, para padronizar, escrevo sempre "porque". O mais basiquinho, bonitinho, juntinho, tchutchuquinho. Sempre vai ter uma merda de um professor de português (por isso que eu prefiro os linguistas. São mais roots. Entenderam a mensagem, se contentam) pra contestar o que eu estou a dizer neste momento. Mas que é uma puta de uma viadice ficar escrevendo o porque de várias formas, isso é.

O coitado do trema, que dava sentido à lingüiça e à tranqüilidade, caiu....e estes 4 porques idiotas continuam aí...sem ninguém sequer cogitar escrever de uma forma só 4 coisas que tem a mesma finalidade.

Dá-lhe Pasquale.

¬¬

Pêlos, pra que tê-los?

Outro dia estava reparando em uns pêlos que saem deliberadamente de meu nariz e emendam-se (não menos deliberadamente) com os do bigode. Ou seja, tô fudido. Não sei se entorto a cara e raspo junto com o bigode, ou deixo pra tirar com a pinça ( o que faz equivaler, facilmente, à dor do parto normal de trigêmeos siameses grudados pela pélvis).

Então fiquei pensando: Porque caralhas a evolução natural não dá conta dessa merda? Já fez tanta coisa por nós! Eu, se pudesse, trocava ter o apêndice feito uma bexiga inútil pelos pêlos do corpo. Me sinto meio homem-das-cavernas tendo pêlos para proteger do frio que nunca vem (Hemisfério Sul 1, Alaska 0). E o aquecimento global? Daí menos ainda!!! E mesmo que venha, já inventaram blusas, casacos, luvas, tocas, chales, cachecóis, calças flaneladas, meias de lã tripla e inúmeros outros artifícios que possam bloquear o contato da pele com o frio. E ainda que não tivessem inventado, duvido que meia dúzia de pêlos no mamilo me salvassem da extinção. E os do sovaco então? Sempre vira alguém e fala: Ahhh, mas os do sovaco servem porque estão numa dobra? Grande merda! Se fosse assim precisaria ter pêlo na dobra do cotovelo, atrás do joelho. Inútil.

Então, a partir do momento que não fazem sentido quero protestar. Reclamar com o setor responsável pelos pêlos. Pronto...falei!

Da série Odeio...

Sabe quando a gente odeia do fundo do coração, forte mesmo, coisas idiotas? Nossa, sou capaz de infartar de ódio, por exemplo, quando cai algo do suporte do chuveiro no banheiro quando estou tomando banho. Me dá um ódio que se tivesse uma metralhadora, saia pelado atirando em tudo que visse. Aliás, ainda bem que é difícil de comprar armas no Brasil, já dialogava eu outro dia.

Destas coisas estúpidas, tem uma que eu mais odeio. Mas não é um ódio normal. Me dá até palpitação no coração de tanto ódio: Barulho de Boca. Puta que pariu ao cubo! Como me irrita barulho de boca. Comer de boca aberta, fazer barulho com a boca enquanto dorme (alguém sabe do que eu estou falando...), barulho de boca bebendo líquidos, barulho de beijo de língua...quaisquer barulhos que a(s) boca(s) faça(m) (digo a boca mesmo, não as cordas vocais, evidentemente. Porra, daí eu seria louco. Não posso escutar alguém falar que já me palpita o coração? Tava morto há tempos. Ah! Assovio não conta também. Porra, todo mundo sabe o que é um barulho de boca.)

Aquela coisa" minhac minhac" (não sei fazer a onomatopéia disso) me tira do eixo....descontrola, e deixa sucetível a terminar relacionamentos, agredir pessoas e arrepiar os pêlos de ódio.

Pronto....falei!