Tem algumas histórias de viagens da minha vida que quem me conhece já ta careca de saber...mas resolvi postar aqui pois são muito boas e não se perderiam no tempo/espaço desta forma.
Estava em Paris andando de patins (sim, sim...eu sei) quando de repente cai uma chuva de fazer inveja à da inauguração do tunel da Marta. Resolvi pegar o metrô assim mesmo e ir pra casa.
Eram umas 5 da tarde, o trem não estava cheeeeeio, mas assim que adentrei o vagão, me vi sem lugar para segurar. Não seria um problema se eu não estivesse com os patins. Sim, eu estava.
As portas fecharam, meu desespero se justificou. O trem começou a andar e eu a ir pra tras...
Antes tivesse caído de bunda no chão, que assim a francesada toda ria da minha cara e acabou.
Mas eu fui indo mais e mais ao fundo, já adquirindo uma velocidade considerável...
Eis que no final do trem encontra-se uma velhinha esteriotipadamente velha. Corcundinha, cara de francesa mal comida, e agarrada a um pau-de-sebo (como eu chamo carinhosamente aqueles ferros onde deveríamos segurar). Conclusão: Eu bati de costas com ela, e comprovei na prática várias leis da física: Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, uma velha não é a melhor forma de parar algo em velocidade e, principalmente, velhas francesas fisicamente agredidas ficam muito, muito putas.
Fim do jogo: Eu caido de um lado do metrô, rindo até desmaiar, a velha, caída do outro xingando até os primatas que evoluiram até mim, e muita gente com cara de "que grandissíssimo filho da puta".
Descobri, neste momento, porque é proibido entrar com coisas que tenham rodas no metrô de São Paulo.
domingo, 5 de outubro de 2008
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