quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ainda sobre facetas medicinais

Já que o assunto dos últimos posts foram em torno da medicina (adoro assistir Grey`s Anathomy, porque assim fico achando que entendo alguma coisa e posso discutir com o médico quando ele falar que é só uma caganeira) vou contar duas ótimas do meu irmão.

Bom, pra eufemismar a situação, ele tinha, no mínimo, fogo no cu. Sabe aquela criança que nasce incorporada por um exu do Tasmanian Devil? Pois é, este era meu irmão.
Certa vez levou uma chuteirada no olho, e apareceu em casa gritando: Tô cegooooooo!
Segundo relatos de meus bravos pais, o olho tava na pior MESMO. Levaram o Stevie Wonder no oftalmologista, e o cara pôs o menino sentado. Mostrou o quadro de letras e disse:

-Lê essa linha.

Meu irmão:

-Humxndicropfff.

Minha mãe, aos prantos: Ai meu Deus! Ele não está conseguindo ler! Tá cego!!!

O médico:

-Não, moleque. Lê letra por letra.

Meu irmão:

-Ahhh bom! Agá, Ú, Ême, Xis, Êne.....

Putaquelavida!

A outra história refere-se a um dom que meu irmão tem: o de reproduzir fielmente som de flatulências com as mãos. É bastante realista, confesso. Especialmente por não utilizar a boca, e assim deixar o interlocutor acreditando mesmo que o som é proveniente da região responsável por este.
Certa vez, no médico, minha mãe e meu irmão já sentados em frente à mesa do referido, recebendo as últimas orientações. A caneta do médico rolou pra frente e caiu no pé da minha mãe. Pobre e inocente senhora se abaixou para apanhá-la, mas foi pega de surpresa por um sonoro peido-manual do meu irmão. Gente, juro. Consigo enxergar a cara que meu irmão disse que ela fez de indignação. Ele falou que ela levantou olhando pra ele e dizendo: "Feliiiiiipe! O que você fez?????". A essa altura o médico já não se aguentou mais também, pensando: Porra, além de peidorreira a mulher ainda culpa o filho enfermo. Só sei que meu irmão saiu do consultório se mijando de rir. Mas ele não riu por muito tempo. Minha mãe deu-lhe um belo castigo. Praqueles que levam ao extremo aquela história do "perco o amigo mas não perco a piada", tá aí um ótimo exemplo.

Um comentário:

Ray disse...

uma vez minha prima sem noção (ela já fez cocô na mão e ofereceu aos vizinhos do prédio dizendo que era chocolate) colocou na cadeira da sala do curso de espanhol aquela almofada de pum. e o namorado dela, pobre coitado, sem saber de nada, sentou e passou a maior vergonha.