quarta-feira, 22 de julho de 2009

No more duplos sentidos

Gente, juro. Tô quase fazendo uma novena para Santa Maria do Duplo Sentido me curar desse mal. Não dá mais. Cheguei em um ponto irremediável na minha vida. Eu sempre disse que minha cabeça era nefasta, escatológica, repugnante e estrambótica a ponto de que se uma velhinha de 147 anos, com Aids, cancro duro e hemorróida crônica dissesse no testamento em sua extrema unção: "Eu quero dar...", eu cairia na risada NA HORA.

Mas não posso mais! Não existe mais momento, pessoa e local adequados para pensar em piadas de duplo (quiçá triplo) sentido. Reuniões de trabalho, missas evangélicas, saraus indígenas, campeonatos surdo-mudo, interrogatórios genocídicos, tragédias incorrigíveis, festinhas lúdico-participativas, QUALQUER MOMENTO E LUGAR. Sou uma vítima de mim mesmo, e é a conspiração interna mais forte que eu conheço.

O lado bom de tudo é que eu sou retardado e me divirto MUITO sozinho. Não preciso de motivo, nem de contextualização humorística para tal. Aliás acho sofríveis programas como Zorra Total pela obviedade contida nas pseudopiadas. Uma pessoa que se diverte tanto consigo mesma NÃO PODE ser normal achar graça no Paulo Silvino.

Bom, se alguém souber de algum remédio, me avisa URGENTE, porque minha imaginação está fora de controle. Porra.

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