Gente. Preciso contar. Pra quem já leu as desventuras de Dona Ruth, minha vizinha de baixo, (se não leu, leia pra entender este Post), está prestes a ler algo impensado.
Sexta-Feira pela manhã, quando saía de casa para o meu estágio (adoro falar assim, parece que não trabalho ainda), tomei o elevador como de costume. Chegando ao térreo, encontro ninguém mais, ninguém menos que ela: General Führer Ruth. Mas, desta vez, estava desmontada!
Não usava seu habitual uniforme militar - as saias para baixo do joelho e os óculos grandes. Estava de roupa de faxina, bobs nos cabelos, e carregando um enorme (enorme mesmo) saco de fraldas geriátricas. Gente, posso falar? Fiquei sensibilizado. A não ser que a bexiga dela não valha mais um pardal desmaiado, ela deve ter um marido bem velho de quem cuida. Foi o que as olheiras profundas dela denunciaram para mim naquela manhã.
Deixei o rancor de lado e ajudei a colocar o saco de fraldas dentro do elevador. Ela esboçou um sorriso cansado e me agradeceu. ELA ME AGRADECEU! Fiquei tocado por aquela bruxa velha! Percebi que dentro daquela armadura de ferro que ela chama de peito, também bate um coração idoso.
Talvez ela não seja tãããããão insuportável assim. Talvez só tenha problemas. E talvez só esteja cansada. Talvez ela só seja velha. E talvez queira alguém pra por a culpa dos problemas da vida dela. Bom, daí ela se fodeu, porque não serei eu MESMO. Mas fiquei um pouco arrependido de blasfemar contra ela. Por isso este é o último Post referente a tão notável senhora (a não ser que aconteça mais alguma coisa de cair o cu da bunda!).
Se eu pudesse, ainda completaria naquela manhã: Desculpa General Führer Ruth...
...Mas vai encher o saco da puta que te pariu.
Abraços,
Victor.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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