sexta-feira, 5 de junho de 2009

Josémirosmardecamarguiando

Então sexta passada eu fui numa balada num puteiro. Não, eu não fui num puteiro. Bom, tecnicamente eu fui. Mas era só a ambientação, porque a coletividade era do povo roots da ECA (Pra que não conhece, não é o Estatuto da Criança e Adolescente, mas sim esta ECA).

Mas sabe que, quando eu bebo, fico um pouco sem noção? Pois é. Contando pro povo uma coisa que eu fiz lá, percebi que foi BEM sem noção mesmo. Não como meu ídolo, mas foi!

A administradora de tão distinto local era uma mulher de uns 40 e tantos anos anos, 90 e muitos quilos, mau humor típico de segurança de puteiro e mais bigode do que eu.

Ela ficava perambulando na balada pra assustar os frequentadores zelar por nossa integridade física e moral. Determinado momento minhas mãos foram fatalmente ao encontro de suas voluptuosas tetas. Gente, juro. Eu achei que fosse apanhar daquele tio tia.

Ela me olhou com uma cara-de-ninguém-faz-isso-há-anos, e eu IMEDIATAMENTE me prontifiquei a explicar o mal-entendido:

-Moça! (olha a bondade! Já identificando o sexo, e ainda adjetivando com uma redução etária). Eu TEJURO que JAMAIS tocaria nos seus peitos por vontade própria!

Ela se conformou e, para minha sorte, foi embora. Agora perceba, aí, a falta de noção: Eu transformei o toque em suas regiões mamárias numa agressão contra A MINHA pessoa.

Porque o álcool gera sutileza!

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